Muitas mudanças ocorreram desde minha última postagem. Agora sou estudante do curso de Administração na UECE, estou mais velho e tenho uma opinião mais elaborada sobre o que eu escuto e escutava. Cinco anos sem postar, sendo que naquela época eu havia apenas iniciado o blog (havia apenas 9 postagens). Esse post, por exemplo, era um rascunho e ficou esperando todos esses anos p/ ser finalizado. Relendo algumas postagens eu percebi como eu era simplista em minhas palavras, então por favor não liguem p/ isso. Os posts de 2009 serão revisados e ampliados futuramente, pois o mais importante nesses singles é a peculiaridade de algumas músicas cover ou regravações da própria banda. Não falar nada a respeito dessas características específicas é uma perda. Atentarei para isso.
Sem mais... Vamos ao que realmente interessa!
Essa é uma época interessante na história do Iron Maiden. O guitarrista Adrian Smith deixa a banda e em substituição é chamado o guitarrista Janick Gers, com um estilo um tanto diferente, além de bastante carismático, tão habilidoso quanto Adrian. O álbum dos dois primeiros singles desse post é o que considero um dos mais injustiçados pelos fãs da banda: "No Prayer for the Dying". Possui uma sonoridade mais simples que os anteriores e soa como se a banda procurasse "voltar às origens" e revisitar aquele estilo "meio hard, meio heavy" dos primeiros álbuns. Eu particularmente acho um trabalho decente, mas concordo que não é o bastante quando se trata de Maiden.
"Bring your Daughter... to the Slaughter" é uma música interessante por ter feito parte da trilha sonora do filme "A Hora do Pesadelo 5" (Clipe da música com cenas do filme) e foi a primeira e única música do Maiden (que na verdade faz parte do 1º disco solo de Bruce) a alcançar o 1º lugar no Top Singles Britânico. Destaque também para "Comunication Breakdown", cover de Led Zeppelin.
Holy Smoke é uma daquelas músicas do Maiden que são especiais por trazerem a reflexão acerca de algum assunto de grande repercussão no mundo. Nesse caso a crítica/reflexão é sobre uma série de escândalos envolvendo evangelistas que possuíam programas de TV nos EUA e acabavam abusando da fé das pessoas para a obtenção de dinheiro e enriquecimento ilícito (o que sabemos que continua ocorrendo aqui no Brasil como em vários outros países). Até que ponto as pessoas agem de forma equivocada por conta de religiões, não é mesmo?
1990 - Holy Smoke
Os próximos singles são do álbum "Fear of the Dark", último álbum do Maiden com Bruce Dickinson nos vocais (até seu retorno à banda em 1999). Bruce havia decidido sair da banda em 1993 e seguir carreira solo, o que pode ser considerado bom para alguns ou péssimo para outros, mas a realidade é que isso acabou nos proporcionando ótimos álbuns solo de Bruce e a oportunidade de conhecer um ótimo vocalista chamado Blaze Bayley.
1992 - Be Quick or be Dead
Aqui temos um fato interessante. Este single possui duas versões, sendo que a principal diferença, além da capa e da mídia, é que a música "I can't see my feelings" (cover de Budgie, ex-baterista das bandas "Siouxsie & the Banshees" e "The Creatures") está presente apenas na versão em disco de vinil (LP). A curiosidade aqui fica por conta da música "Roll over Vic Vella", que é um cover da música "Roll Over Beethoven" de Chuck Berry, mas com alterações na letra para se tornar uma espécie de homenagem a Vic Vella, um roadie e amigo da banda naquela época.
1992 - From Here to Eternity (CD Version)
1992 - From Here to Eternity (LP Version)
1992 - Wasting Love
É... como podemos ver na capa deste single o anúncio de Bruce Dickinson sobre sua futura saída do Iron maiden (assim que acabasse a turnê do Fear of the Dark) não foi recebida de forma tão amigável, principalmente por parte de Steve Harris. E sim, é Bruce que está sendo espetado pelo tridente.
1993 - Hallowed be thy Name (Live)
1993 - Fear of the Dark (Live)